O chanceler brasileiro Mauro Vieira e o ministro da Defesa, José Múcio, conversaram ana última quinta sobre a questão crítica na Venezuela pós-eleições que supostamente elegeram Nicolás Maduro com 51,2%.
Por que a situação está agravada neste momento? A crise se expandiu para a diplomacia regional após Nicolás Maduro, por meio de um comunicado na segunda-feira, anunciar que expulsaria o pessoal diplomático da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, que questionou a eleição presidencial na Venezuela, no domingo, 28 de julho.
Após a crise diplomática, a Argentina e Peru retiraram seus diplomatas e o Brasil se responsabilizou pelas respectivas embaixadas na Venezuela.
Em nota à imprensa publicada pelo Ministério das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, o Brasil se encarregará momentaneamente da administração e do cuidado das propriedades das duas instalações da missão argentina em Caracas (a embaixada e a residência oficial do embaixador), seus bens e arquivos, bem como da proteção de seus interesses e dos nacionais argentinos em território venezuelano.
Isso acontece porque há seis asilados políticos opositores de Maduro e que devem ser mantidos no local, mas sem a presença de diplomatas argentinos.
Por esta crise, o Ministro da Defesa do Brasil anunciou que as suas Forças Armadas têm um avião preparado para decolar rumo a Caracas para atuar na proteção da embaixada brasileira diante da violência instalada no país vizinho com a questionada vitória de Maduro.
Além dos diplomatas brasileiros, José Múcio revelou também que os militares poderão proteger a embaixada da Argentina e também diplomatas do Peru, que pediram apoio brasileiro, no entanto, o envio de militares brasileiros à Venezuela dependeria, segundo o ministro, do aval do governo Maduro, o que ainda não ocorreu.
Foto: Tropas de paz. Exército Brasileiro/Flickr/Cap Edvaldo
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