Alexandre de Moraes criticou a “inércia” da “Maior Força Terrestre” da América Latina após permitir acampamento de civis em QGs

Em 8 de janeiro, ocorreu um evento promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília em memória aos atos de vandalismos que ocorreram em 8 de janeiro de 2023.

No evento, que contou com a participação de diversas autoridades de alto escalão, estava presente o ministro do STF Alexandre de Moraes que, em tom crítico, manifestou-se sobre a omissão do Exército Brasileiro, a maior Força Terrestre da América Latina, que permitiu a instalação de acampamentos em frente aos quartéis militares durante meses em todo o Brasil.

Atualmente, o Exército do Brasil é a maior Força Terrestre da América Latina. De acordo com dados do Ministério da Defesa, o Brasil possui aproximadamente 223 mil militares no Exército, o que faz com que o poder de combate por terra seja o 10º do mundo em questão quantitativa.

Segundo as falas de Moraes, “houve inércia, houve omissão de se deixar acampamentos serem montados à frente dos quartéis pedindo intervenção, pedindo golpe. Isso é crime. E hoje ninguém mais pode dizer que não sabe disso, são crimes de incitação, de organização criminosa por estarem à frente dos quartéis”.

De acordo com a Folha de São Paulo, o ministro também criticou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de omissa ao citar o episódio no qual, no dia do segundo turno do pleito de 2022, ainda sob o governo do Presidente Jair Bolsonaro (PL), a corporação fez operações em rodovias.

Gilmar propõe inelegibilidade para militares na política!

Durante o evento em memória aos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, declarou a ideia da inelegibilidade para militares na política.

Segundo o decano, a proposta de limitar o acesso ao meio político deve valer para ocupantes de certos cargos públicos, como delegados, juízes, policiais e promotores e outros quadros da Administração Pública que, para Gilmar Mendes, não possam ser usados para “fins políticos”.

Alexandre de Moraes dá ultimato: “Redes sociais só continuarão a operar se seguirem legislação!”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou na quarta-feira, 8 de janeiro, que as redes sociais “só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira”.

A declaração foi feita durante o evento em memória aos atos de vandalismo contra a praça dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro de 2023.

As falas de Moraes acontecem após Mark Zuckerberg, CEO da META, citar censura de “tribunais secretos” em indireta ao STF durante anúncio de mudanças técnicas na empresa META.

Mark Zuckerberg anunciou o fim da checagem de fatos nas redes sociais administradas pela empresa, como o Facebook, o Instagram e o Whatsapp.

A ferramenta será substituída por “notas da comunidade”, livre a todos os usuários e que passa por um crivo de amplas avaliações sem a necessidade de censurar ou banir os perfis, mesmo diante de uma informação incorreta que o ativistas dizem ser desinformação ou “fake news”.

De acordo com o Ministro Moraes, “aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terra sem lei. No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes das big techs”.

Até então, Mark Zuckerberg adotava uma postura de apoio aos atos de censuras em todo o mundo, no entanto, a vitória de Donald Trumpo e a cartada de Elon Musk que comprou o antigo Twitter trouxe ao público a verdade dos fatos diante de provas incontestáveis do uso da tirania política e judiciária para cometer atos antidemocráticos contra cidadãos comuns e políticos, a postura do executivo mudou.

Mark Zuckerberg cita censura de “tribunais secretos” em indireta ao STF durante anúncio de mudanças técnicas na META

O CEO e fundador da Meta, antigo conglomerado Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou na terça-feira (7) o fim do sistema de checagem de fatos no Facebook e no Instagram, citando preocupações com a censura excessiva.

De acordo com matéria na Gazeta do Povo, durante o pronunciamento, Mark Zuckerberg afirmou que países da América Latina mantêm “tribunais secretos” que ordenam a remoção de conteúdo nas redes sociais de maneira discreta, uma clara indireta às recentes ordens judiciais envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF) e suas decisões sobre plataformas digitais.

Tudo indica que não haverá o encerramento das avaliações das plataformas, pelo contrário, elas permanecerão, mas a estrutura técnica será reformulada para evitar censura de perfis que tenham se manifestado e exposto o livre pensamento.

Como será o novo processo técnico de checagem das plataformas?

Zuckerberg destacou que a Meta substituirá os verificadores de fatos por um sistema de notas da comunidade, semelhante ao modelo adotado por Elon Musk no X.

Segundo o executivo, “os verificadores de fatos têm sido politicamente tendenciosos demais e destruíram mais confiança do que criaram, especialmente nos EUA. Então, nos próximos meses, vamos implementar gradualmente um sistema mais abrangente de notas da comunidade”.

As falas de Zuckerberg faz relações com o programa do STF para combater a desinformação em junho de 2024, juntamente com outras cinco grandes plataformas, incluindo Youtube, Google e TikTok.

O que diz o STF sobre essa decisão?

O ministro Alexandre de Moraes afirmou na quarta-feira (8) que as redes sociais “só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira”. A declaração foi feita durante roda de conversa em memória ao vandalismo de 8 de janeiro de 2023 que ocorreu em Brasília.

Serviço secreto israelense alerta Soldado para fugir do Brasil após Justiça abrir investigação

Um soldado israelense acusado de cometer crimes de guerra durante a guerra de Gaza fugiu do Brasil, onde as autoridades estavam pressionando por uma investigação.

A investigação decorre de uma queixa apresentada pela Fundação Hind Rajab (HRF), um grupo com sede na Bélgica que defende a justiça para as vítimas palestinas, segundo a emissora pública israelense KAN.

De acordo com o Canal 12 de Israel, a denúncia inclui mais de 500 páginas de evidências, incluindo vídeos, dados de geolocalização e inteligência de código aberto, ligando o soldado à destruição em Gaza.

Apesar de uma ordem judicial, o soldado, um reservista que estava no Brasil como turista, conseguiu deixar o país e está supostamente a caminho de Israel. Os detalhes de como ele evitou a prisão permanecem incertos, mas há informações destacando que o serviço secreto israelense o alertou a tempo.

Em um comunicado, a HRF condenou a fuga do soldado, acusando Israel de orquestrar sua partida para obstruir a justiça.

A organização disse que “verificou informações de que Israel está iminentemente tentando “transferir” o suspeito de crime guerra Yuval Vagdani para fora do Brasil, por causa de uma ordem judicial brasileira para que a polícia tome medidas investigativas contra ele”.

“Há também indícios de que as evidências estão sendo destruídas”, enfatizou. “Isso não é apenas um escândalo, mas uma afronta à soberania e ao estado de direito do Brasil. Israel já empregou táticas semelhantes antes.”

A organização pediu às autoridades brasileiras “que cumpram suas responsabilidades, protejam seu processo judicial e garantam que a justiça prevaleça”.

“Apartheid Israel fará grandes esforços para proteger seus soldados, já que uma condenação no exterior por crimes contra palestinos é um precedente que não pode pagar”, disse ela em um comunicado, enfatizando que “a justiça é imparável”.

Após rombo nas estatais, Lula sanciona lei que cria nova empresa estatal ALADA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira, 3 de dezembro, a lei que cria a nova empresa estatal vinculada ao governo federal, a Alada.

A nova empresa pública é uma subsidiaria da NAV Brasil, estatal dedicada a prover Serviços de Navegação Aérea, abrangendo serviços de tráfego aéreo, meteorologia e informações aeronáuticas.

De acordo com matéria da Revsita Oeste, a Alada terá como objetivo “explorar economicamente a infraestrutura e navegação aeroespaciais e as atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos e equipamentos aeroespaciais”
O custo e a previsão de faturamento da nova estatal não foram divulgados pelo governo federal.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 prevê R$ 100 mil para a instalação da Alada, que usará recursos do Fundo Aeronáutico para seu funcionamento. No entanto, a nova LOA de 2025 ainda não foi votada pelo Congresso Nacional.

Com a assinatura da lei por parte de Lula, número de empresas estatais federais chega a 124, incluindo as de controle total e as de capital misto.

Segundo a Revista Oeste, as contas das estatais brasileiras registraram rombo de R$ 6,6 bilhões até novembro, conforme dados divulgados pelo Banco Central (BC) na última segunda-feira, 30 de dezembro.

No mês passado, o déficit foi de R$ 1,6 bilhão. Esse cenário é o pior desde 2009, quando a metodologia de cálculo foi ajustada para excluir grandes estatais, como Petrobras e Eletrobras.

Alexandre de Moraes suspende visitas a militar “Kid Preto” atualmente preso – Entenda!

Na última segunda-feira, 30 de dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu temporariamente o acesso de visitantes a um dos militares presos participantes de um suposto “golpe”, sendo eles o tenente-coronel Rodrigo Bezerra, um dos “kids pretos”, atualmente encarcerado no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília.

A ordem judicial emitida pelo Ministro ocorreu, segundo reportagem do “G1”, após a irmã do Coronel esconder alguns equipamentos eletrônicos numa caixa de panetone que seria destinada ao militar, sendo conduzidos ao Pelotão de Investigações Criminais.

Ao que parece, a mulher tentou entrar com um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória no dia 28 de dezembro.

O Coronel Bezerra foi preso em 19 de novembro na operação Contragolpe da Polícia Federal.

Exército responde STF e diz que não descumpriu regras!

De acordo com reportagem de Mateus Coutinho ao UOL, o General do Exército Eduardo Tavares Martins, atual comandante da 1ª Divisão do Exército, respondeu as exigências de explicações por parte do Ministro do Supremo Tribunal Federa (STF) Alexandre de Moraes, afirmando que não houve qualquer determinação expressa pelo próprio Judiciário sobre como deveriam ocorrer as visitas de familiares.

Além do General Martins, o general Ricardo Moussallem, atual chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste, também negou irregularidades nas visitas em explicação enviada na tarde de quinta-feira (26) ao ministro.

Moraes havia dado 48h para que as explicações fossem dadas, inclusive cobrou explicações do Comando Militar do Planalto (Brasília), que ainda não respondeu.

Esquerda pressiona, mas Exército diz que não vai acabar com os “Kids Pretos”

A pressão para exterminar as tropas especiais feita pela ala esquerdista liderada pelo PSOL aumentou depois que a Polícia Federal acusou ao menos quatro militares dos chamados “Kids Pretos” de usar seu treinamento especial para planejar o assassinato de autoridades, incluindo Alexandre de Moraes.

Porém, muito discretamente, o Exército do Brasil respondeu afirmando que vai reformular sua área de Operações Especiais, segundo matéria da Gazeta do Povo.

Essa reformulação deve ser feita a partir do ano que vem, mas a reportagem apurou que a cúpula militar não pretende acabar com os chamados “kids pretos”, nem descaracterizar a unidade.

A corporação informou a Gazeta do Povo que a iniciativa é parte do “aprimoramento” da divisão e não está vinculada à investigação da Polícia Federal.

Segundo a Corporação, foi proposto a criação de um grupo de trabalho (GT) para identificar e propor ações voltadas ao aprimoramento da capacidade de Operações Especiais”.

Alexandre de Moraes dá 48h para a maior Força Terrestre da América Latina explicar visitas a militares presos

De acordo com matéria da Revista Oeste, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu 48 horas ao Exército Brasileiro explicar por que militares presos por suposta tentativa de golpe de Estado recebem visitas diárias.

Segundo consta na matéria, Moraes enviou o pedido de esclarecimentos na quinta-feira, 26 dde dezembro, baseando-se em listas de visitas apresentadas ao STF. Entre os militares presos que recebem visitas estão o General da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo, Helio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira.

Atualmente, o Exército do Brasil é a maior Força Terrestre da América Latina. De acordo com dados do Ministério da Defesa, o Brasil possui aproximadamente 223 mil militares no Exército, o que faz com que o poder de combate por terra seja o 10º do mundo em questão quantitativa.

Segundo o regulamento do Comando Militar do Planalto, as visitas são permitidas às terças-feiras, às quinta-feiras e aos domingos, com exceções autorizadas pelo comandante.

Consta também na matéria da Revista Oeste que os comandos militares, responsáveis por manter os respectivos militares presos, responderam a Moraes afirmando que não identificaram “desrespeito ao regulamento de visitas, tampouco o contido nas decisões judiciais proferidas por esse relator, relacionadas à visitação aos custodiados”.

Para maiores informações acessem Revista Oeste.com

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