Ataques russos mataram duas pessoas na região de Kherson, no sul da Ucrânia, na sexta-feira, um dia depois de Kiev ter reconhecido que a sua posição na margem esquerda do rio Dnipro estava praticamente destruída.
A Ucrânia conseguiu estabelecer uma pequena ponte na margem esquerda do rio Dnipro, que atravessa a região de Kherson no ano passado, numa tentativa de criar uma zona tampão contra ataques russos.
Mas na quinta-feira, os militares reconheceram que, embora os combates continuassem ali, “a maioria das principais posições das tropas ucranianas” na aldeia de Krynky, onde tinham uma posição segura, foram completamente destruídas.
Na cidade de Bilozerka, a cerca de cinco quilómetros do rio Dnipro, “ataques massivos da artilharia russa” deixaram dois mortos, disse o governador da região de Kherson, Oleksandr Prokudin.
Pelo menos outras cinco pessoas ficaram feridas, incluindo um paramédico que foi atingido por um drone enquanto ajudava os feridos, acrescentou.
As forças russas capturaram partes da região de Kherson quando invadiram em fevereiro de 2022, mas as tropas ucranianas forçaram Moscovo a retirar as suas tropas da margem direita no final daquele ano.
O Kremlin reivindica a região de Kherson como sua e as suas forças na margem oposta do rio Dnipro continuaram a bombardear áreas civis.
Separadamente, na região nordeste de Kharkiv, na Ucrânia, um ataque com mísseis Iskander feriu pelo menos nove pessoas, incluindo um menino de 14 anos, disse o Ministério do Interior.
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