O chefe da agência nuclear da ONU, Rafael Grossi, visitará a Usina Nuclear Russa de Kursk na próxima semana, disse um porta-voz da agência na quinta-feira, mais de duas semanas depois que a Ucrânia lançou uma contra-ofensiva surpresa na região.
“Podemos confirmar [it’s planned for] na próxima semana”, disse um porta-voz da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), sem fornecer mais detalhes.
Em 9 de Agosto, a agência nuclear da ONU instou Moscovo e Kiev a exercerem “contenção máxima” de modo a “evitar um acidente nuclear com potencial para graves consequências radiológicas”, à medida que os combates entre as forças russas e ucranianas se aproximavam da central eléctrica.
Grossi disse que estava “pessoalmente em contato com as autoridades relevantes de ambos os países” e que “continuaria a atualizar a comunidade internacional conforme apropriado”.
Segundo a AIEA, a usina possui seis unidades – duas paradas, duas totalmente operacionais e duas em construção.
Kiev afirma ter capturado dezenas de cidades e aldeias na região de Kursk, enquanto dezenas de milhares de civis russos fugiram das áreas afetadas pelos confrontos.
Desde que a Rússia lançou a sua invasão em grande escala da Ucrânia em Fevereiro de 2022, a AIEA tem alertado regularmente ambos os lados sobre os riscos potenciais para as centrais nucleares.
No sábado, a agência disse que a situação de segurança na usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia estava “deteriorando” após um ataque de drone nas proximidades.
A central, que foi tomada pelas forças russas no início da guerra, tem sido alvo de repetidos ataques, com a Ucrânia e a Rússia a apontarem o dedo uma à outra.
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