Curiosidades – A mortal maratona de dança – PS

O site PS trouxe mais uma importante matéria sob direção da jornalista Paula Santinati. Acesse: https://psantinati.wordpress.com/

Durante uma crise econômica nos Estados Unidos, algumas disputas foram criadas em uma espécie de entretenimento macabro, as maratonas de dança.

Também conhecidas como Walkathons, quem ganhasse essa disputa levaria um bom prêmio em dinheiro, o que chamada a atenção da maioria naquela época.

O que são as Walkathons?

As “Walkathons” foram eventos populares nos Estados Unidos durante a década de 1920.

Durante as Walkathons, os casais dançavam ou caminhavam por horas, dias, semanas ou até meses seguidos, muitas vezes sem pausas significativas para dormir ou descansar.

Aliás, esses eventos eram extremamente populares, proporcionando uma forma de escapismo para as pessoas durante tempos difíceis.

No entanto, também foram criticados para explorar os participantes, que muitas vezes eram pessoas em situações econômicas desesperadoras em busca de dinheiro.

Durante o espetáculo, médicos ficavam de prontidão para ajudar em casos de fatiga extrema ou até mesmo a morte de algum participante.

Como foi o caso da Maratona de Dança de Chicago em 1923. Durante uma maratona de dança em Chicago, em 1923, uma participante de 16 anos chamada Alma Cummings morreu de exaustão. Isso causou um grande debate sobre a ética desses eventos e levou a pedidos para sua regulamentação ou proibição.

Ou até mesmo a Maratona de Dança de Atlantic City, em 1931, é um dos eventos mais notórios desse tipo. Durante essa maratona, vários participantes sofreram desmaios, exaustão extrema e lesões graves devido ao esforço físico prolongado.

Com o tempo, as Walkathons perderam popularidade e foram proibidas em muitas áreas devido a preocupações com a saúde e o bem-estar dos participantes, bem como questões éticas sobre sua exploração.

O que foi a Depressão de 1929?

A Depressão de 1929 foi uma das piores crises econômicas da história mundial.

Começou nos Estados Unidos, em outubro de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova York sofreu uma queda catastrófica nos preços das ações, conhecida como “A quebra da Bolsa de Valores” ou “A segunda-feira negra”.

Esse evento desencadeou uma série de eventos que resultaram em uma profunda e prolongada recessão econômica em todo o mundo.

Durante a década de 1920, houve um aumento significativo na especulação financeira, onde as pessoas investiam em ações com a esperança de obter grandes lucros. Isso levou a um aumento insustentável nos preços das ações. As pessoas e as empresas contraíram grandes dívidas durante os anos de prosperidade dos anos 1920. Além disso, houve uma superprodução em vários setores, incluindo agricultura e manufatura, levando a uma diminuição dos preços e dos lucros.

As políticas econômicas do governo contribuíram para a crise. Por exemplo, a política de protecionismo comercial, como a Lei Hawley-Smoot de 1930, que aumentou as tarifas de importação, resultou em retaliação de outros países e diminuição do comércio internacional.

Portanto, a desigualdade de renda era alta durante esses anos e a riqueza estava concentrada nas mãos de poucos. Resumindo, quando a economia entrou em recessão, as famílias de baixa e média renda foram duramente atingidas, ficando até mesmo sem suas casas e passando fome.

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