A Casa Branca disse na quarta-feira que estava entrando em contato com a Ucrânia, importante aliada dos EUA, para saber mais sobre os “objetivos” da mais séria incursão transfronteiriça de Kiev em território russo em meses.
“Vamos contactar os militares ucranianos para saber mais sobre os seus objectivos”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, aos jornalistas quando questionada sobre a operação.
Washington apoiou ações de “senso comum” por parte da Ucrânia para impedir os ataques das forças russas, acrescentou Jean-Pierre.
O presidente Joe Biden permitiu em maio que Kiev usasse armas fornecidas pelos EUA contra alvos do outro lado da fronteira russa para repelir o ataque de Moscou na região de Kharkiv.
Mas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse separadamente que “nada mudou” na política dos EUA de desencorajar ataques mais amplos ou dentro da Rússia.
Milhares de civis de ambos os lados da fronteira foram evacuados depois que a Ucrânia lançou a incursão transfronteiriça na região russa de Kursk, agora no seu segundo dia.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, rejeitou as condenações de Moscou ao ataque ucraniano.
“Eu vi as declarações do governo russo. É um pouco ridículo, eles chamarem isso de provocação, visto que a Rússia violou a integridade territorial e a soberania da Ucrânia”, disse ele em um briefing.
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