O voo 655 da Iran Air, um Airbus A300 com 290 pessoas a bordo, foi abatido em pleno céu por um míssil disparado do cruzador de mísseis guiados USS Vincennes dos EUA enquanto sobrevoava o Golfo Pérsico do Irã para Dubai em 3 de julho de 1988.
Naquele tumultuado ano, a Marinha dos EUA esteve comprometida em proteger o transporte comercial que passava pelo Golfo Pérsico, ameaçado pela chamada “guerra dos petroleiros”, um desdobramento da guerra Irã-Iraque de 1980 a 1988.
O Irã estava tentando bloquear o reabastecimento do Iraque pelas águas do Golfo Pérsico, colocando minas e disparando foguetes contra navios.
A névoa da guerra se mostrou em 1987, quando um avião de guerra iraquiano confundiu a fragata USS Stark com um petroleiro iraniano e disparou dois mísseis contra ela. Trinta e sete marinheiros americanos foram mortos.
Foi então que na manhã de 3 de julho, o USS Vincennes estava envolvido em combate ao lado da fragata USS Montgomery, trocando tiros com canhoneiras iranianas que ameaçavam um petroleiro paquistanês no Golfo.
A bordo do USS Vincennes, o capitão do navio estava recebendo informações de que uma aeronave desconhecida contatada por radar não estava respondendo às chamadas. Ele também foi informado incorretamente de que esse contato poderia ser um F-14 iraniano.
Sete minutos após a decolagem, o Airbus A300 da Iran Air foi atingido por mísseis terra-ar disparados do cruzador norte-americano.
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