Diante de vários ex-generais em busca de disputas políticas nas eleições de 18 de junho, o presidente iraniano Hassan Rohani reservou um momento no domingo para aconselhá-los contra a carreira política.
Vários ex-soldados anunciaram suas candidaturas, levantando temores entre os reformadores no campo de Rohani de que o país possa ser governado por um governo militar.
Mas não há barreiras constitucionais para tais candidaturas. Apenas militares ativos são proibidos de entrar na política.
O partido de Rohani ainda não nomeou um candidato. Rohani está impedido de concorrer, pois já teve dois mandatos.
Dois nomes foram cogitados pelos reformadores como candidatos potenciais: o ex-presidente Mohammed Khatami e o ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif. Mas Khatami está impedido de concorrer porque foi colocado na lista negra após criticar publicamente as eleições manipuladas em 2009. Enquanto isso, Zarif não demonstrou interesse em concorrer.
Observadores políticos dizem que as eleições podem ser determinadas menos pelos candidatos oferecidos e mais pela política dos EUA em relação ao Irã. Se o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fizer um movimento para suspender as sanções internacionais ao Irã, provavelmente beneficiará os reformadores. Mantê-los provavelmente seria uma bênção para a linha dura e os generais.
“Claramente, o dever de nossas forças armadas não é apenas de natureza militar, mas também não é colocá-lo na política”, disse Rohani, observando que o trabalho dos militares é proteger a soberania da nação e o governo eleito pelo povo.
DPA Internacional adaptado, via Redação Área Militar
