Quanto Ganha Um Operador Navy SEAL?

A Marinha Dos Estados Unidos possui uma das principais forças de comandos das Forças Armadas Americanas, é o Navy SEALs, uma unidade que opera em condições extremas e em qualquer bioma, seja no mar, no ar ou na terra, daí a origem do nome abreviado SEAL.

A unidade Navy SEALs é subordinada ao Comando Naval De Operações Especiais Da Marinha e ao Comando De Operações Especiais Dos Estados Unidos.

Os SEALs da Marinha e suas unidades de apoio, como os Combatentes de Guerra Especial (SWCC) tornaram-se um componente onipresente da guerra contra o terrorismo em todo o mundo, mas até recentemente permaneciam obscuros.

Pelas inúmeras situações e operações bem sucedidas, como a derrubada do terrorista mais procurado do mundo, Bin Laden, e pelas cenas em filmes que retratam os limites e as batalhas travadas por todo o mundo, os SEALS saíram da obscuridade e passaram a ser alvos de especulação e objetivos de muitos voluntários que entram na Marinha Americana.

Ao passar pelo curso de comandos SEALs, com meses de duração, o militar merecidamente recebe seu brevê e é conduzido a uma unidade operadora para se familiarizar e aprender o real trabalho, sendo aceito será integrado a uma equipe anfíbia.

O sigilo das missões, do contingente e dos recursos integrados é evidente, e um fator muito importante que fica oculto é “quanto os operadores SEALs ganham?”.

Infelizmente, assim como em qualquer Força Armada pelo mundo, como referência a um salário base, o valor pelo trabalho árduo, mortal e ininterrupto é muito pouco quando comparado com muitas carreiras civis.

Segundo a pesquisadora Nicole Spector, mesmo aqueles em divisões de forças especiais de alto escalão não estão ganhando centenas de milhares de dólares por ano, na verdade, eles costumam ganhar muito menos.

Para a National Foundation for Credit Counseling, as preocupações com dinheiro frequentemente afetam as famílias de militares, 9 em cada 10 membros do serviço ativo e 84% dos cônjuges de militares ficam preocupados com dinheiro, não é diferente entre os SEALs, e pela natureza ininterrupta e sempre embarcada dos operadores, diminuem as possibilidades de “bicos” ou trabalhos extraoficiais.

É importante observar que a diferença de carreira a nível de ensino torna o soldo distinto e como base de comparação entre as unidades das Forças Armadas Americanas.

Chief Mass Communication Specialist Tiffini Jones Vanderwyst/Released

O tempo de serviço e a graduação ou patente exercem forte influência sobre o quanto um militar ganhará daqui 10 ou 20 anos, mas uma carreira militar de nível superior ou técnico muda todo o cenário.

Por exemplo, no Exército Americano, um sargento engenheiro de forças especiais, aquele que opera no Rangers ou em outras unidades é especializado em construção e demolição, cuja missão foca construir infraestrutura, como pontes e barricadas de campo, e executar ataques de demolição contra alvos inimigos.

O salário médio para essa função está na casa de US$ 65.302 a US$ 70.252 anual, já o salário médio geral de um profissional nas forças especiais do Exército gira em torno de US$ 52.611.

Como o Exército dos EUA, os SEALs da Marinha são compostos por um grande número de militares. O pagamento depende muito dos anos de serviço e da natureza do contrato. Em 2018, um oficial subalterno de terceira classe ativo e alistado com menos de dois anos de serviço passou a receber US$ 2.089 por mês.

De acordo com a Glassdoor, o salário médio de um Navy SEAL é de US$ 53.450 por ano, algo em torno de US$ 4.400 por mês, um salário baixo considerando as funções que esses oficiais desempenham e se tornaram o núcleo da Marinha dos Estados Unidos.

Junto com o salário, os SEALs possuem benefícios médicos, odontológicos, de moradia, alimentação e férias. Por exemplo, os custos de moradia dependem da localização e quando são casados e pelo quantitativo de filhos, além de pagamentos adicionais durante a implementação dos soldados.

Uma das hipóteses do baixo salário, em primeiro lugar, resume-se na baixa vontade de políticos que não valorizam seus militares com medo de perder holofote e regalias com base em suas ideologias.

ERIN SCOTT/POOL/AFP via Getty Images

Em Segundo lugar está no patriotismo, a maioria das pessoas entra para a Marinha por razões do amor à bandeira e por se espelhar nos operadores SEALs, assim como os professores ensinam porque gostam de ajudar os outros.

Em terceiro plano, tudo se resume à oferta e demanda. Sempre haverá alguém pronto para ocupar o seu lugar, então, segundo políticos, o salário não precisa ser incrivelmente alto.

Com informações complementares Finance, Felipe Moretti

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Felipe Moretti
Felipe Moretti
Jornalista com foco em geopolítica e defesa sob registro 0093799/SP na Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Especialista em análises via media-streaming há mais de 6 anos, no qual é fundador e administrador do canal e site analítico Área Militar. Possui capacidade técnica para a colaboração e análises em assuntos que envolvam os meios de preservação e manutenção da vida humana, em cenários de paz ou conflito.
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