Reféns mantidos por supostos integrantes do ISIS em uma prisão russa foram libertados, de acordo com autoridades e mídia russas, com quatro integrantes terroristas e quatro prisioneiros mortos no incidente.
A guarda nacional da Rússia “neutralizou quatro prisioneiros que tinham tomado funcionários de uma colônia prisional em Surovikino como reféns. Os reféns foram libertados”, informou a agência de mídia estatal Tass na última sexta-feira.
A autoridade prisional da Rússia anunciou que quatro criminosos armados com facas fizeram oito funcionários da prisão e quatro detentos reféns. Quatro funcionários da prisão foram mortos. Dois outros reféns foram levados ao hospital em “estado grave”, de acordo com autoridades de saúde locais.
Fotos publicadas anteriormente pelo meio de comunicação Mash supostamente mostravam presos com facas em pé sobre o corpo de um guarda prisional na colônia penal IK-19, na região de Volgogrado, no sul da Rússia.
Em vídeos não verificados postados no Telegram, os supostos agressores declararam lealdade ao chamado Estado Islâmico (Isis) e disseram que foram inspirados pelo ataque mortal à sala de concertos Crocus, em Moscou, em março, que matou pelo menos 145 pessoas, o que também foi reivindicado por um braço do grupo terrorista islâmico.
A Mash, que tem laços estreitos com o sistema de segurança russo, nomeou quatro dos terroristas e relatou que eles eram “nativos do Tajiquistão e do Uzbequistão” que estavam cumprindo longas penas na prisão após condenações por crimes como assassinato e tráfico de drogas.
A instalação IK-19 estava em más condições e os detentos eram abusados ??rotineiramente pelos guardas da prisão, de acordo com relatos de ex-prisioneiros obtidos por veículos de comunicação russos independentes.
Não ficou imediatamente claro como os agressores conseguiram capturar os reféns.
O incidente ocorreu depois que prisioneiros em uma instalação na região vizinha de Rostov capturaram reféns e juraram lealdade ao Isis em junho. Cinco prisioneiros foram mortos durante umaoperação para libertar os cativos e um sexto foi preso por 20 anos.
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