Rússia, China, Coreia do Norte e Irã estão aprimorando suas estratégias de guerra com lições da Guerra na Ucrânia

A OTAN vem observando de perto o desempenho militar russo na Ucrânia e coletando informações valiosas sobre uma série de coisas, desde táticas e procedimentos de campo de batalha de Moscou até alguns de seus sistemas de armas mais avançados.

A OTAN usa a Ucrânia como o seu laboratório físico para testar seus componentes, mas não é a única a se beneficiar das informações vindas da guerra. Os apoiadores de Moscou, alguns dos quais são adversários ferozes dos EUA, também estão aprendendo com a guerra, aprofundando sua compreensão das armas ocidentais, alertou um importante especialista em Rússia no início deste mês.

Durante um painel sobre a reconstituição das forças russas à margem da cúpula da OTAN em Washington, analistas avaliaram as lições apreendidas pelas nações ditas “inimigas do ocidente” com a Guerra na Ucrânia.

De uma perspectiva tática, Ucrânia e Rússia estão aprendendo muito uma sobre a outra e, em resposta, os ciclos de adaptação e contramedidas estão se comprimindo rapidamente. Autoridades dos EUA fizeram análises semelhantes sobre os pontos estratégicos da Guerra, especialmente em relação às capacidades de guerra eletrônica de ambos os lados.

Mas, assim como OTAN, que se beneficia do que a Ucrânia está proporcionando com ensinamentos no campo de conflito, o outro lado também está sendo beneficiado. Os aliados da Rússia e seus parceiros estão aprendendo com eles, e esta é agora uma moeda que a Rússia tem para dar ao Irã, China e Coreia do Norte.

O Irã e a Coreia do Norte equiparam coletivamente a Rússia com um monte de ajuda letal, incluindo mísseis, foguetes, granadas de artilharia e drones. Na verdade, a munição de espera Shahed-136 de Teerã até surgiu como uma das armas mais notórias que Moscou empregou, frequentemente usada em ataques a cidades e infraestrutura civil da Ucrânia.

Por exemplo, relatórios americanos do ano passado evidenciam que a Rússia estava enviando ao Irã armas fornecidas pelo Ocidente que ele capturou no campo de batalha na Ucrânia.

Além disso, em sua guerra na Ucrânia, a Rússia aprendeu informações úteis sobre maneiras de derrotar o tipo de munição guiada de precisão da qual o Ocidente depende muito, derrotando uma variedade de armas com guerra eletrônica.

Compartilhado externamente com inimigos ocidentais, esse conhecimento pode criar novas dores de cabeça para o Ocidente em uma potencial luta futura.

Especialistas e autoridades também disseram que a Coreia do Norte provavelmente está aprendendo sobre como suas armas funcionam em condições reais de combate. Para o Irã, especialistas disseram que o pacote de ataque de meados de abril contra Israel tinha semelhanças com alguns dos ataques da Rússia na Ucrânia. Aprender com essa experiência pode abrir caminho para melhorias no desempenho no futuro.


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