Rússia e Ucrânia trocam 190 prisioneiros de guerra, diz Ministério

A Rússia disse na sexta-feira que trocou 95 soldados ucranianos mantidos em cativeiro por igual número de soldados russos, num acordo de troca intermediado pelos Emirados Árabes Unidos.

“Como resultado do processo de negociação, 95 militares russos foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kiev”, disse o Ministério da Defesa da Rússia.

“Em troca, 95 prisioneiros de guerra do exército ucraniano foram entregues”, afirmou.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também confirmou a troca, acrescentando que os soldados que se renderam às forças russas na usina siderúrgica de Azovstal estavam entre os que retornaram.

O centro ucraniano de direitos humanos Zmina disse que o proeminente ativista de direitos humanos Maksym Butkevych foi libertado na troca, citando seu pai.

Butkevych, cofundador da estação de rádio independente Hromadske e também militar ucraniano, cumpria pena de 13 anos sob a acusação de ferir dois civis enquanto disparava um lançador de granadas antitanque na cidade oriental de Sievierodonetsk.

Ele ingressou no exército ucraniano em março de 2022, foi detido em junho e condenado por crimes de guerra por um tribunal em Luhansk, no leste ocupado da Ucrânia, em março de 2023.

Apesar das hostilidades em curso, a Rússia e a Ucrânia trocaram centenas de prisioneiros desde o lançamento da ofensiva de Moscovo em 2022, muitas vezes em acordos mediados pelos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita ou Turquia.

A última troca reportada ocorreu em setembro, quando foram trocados 206 prisioneiros de guerra, num acordo também mediado pelos Emirados Árabes Unidos.

Na sexta-feira, Kiev disse ter recebido os corpos de 501 soldados mortos em combate às forças russas, principalmente no leste da Ucrânia, como resultado de medidas de repatriação.

O legislador russo Shamsayil Saraliyev disse ao meio de comunicação RBK que a Rússia recebeu em troca 89 corpos de seus soldados.

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