A Rússia e a Ucrânia anunciaram no sábado que trocaram 115 prisioneiros de guerra cada, pouco mais de duas semanas depois de Kiev ter lançado uma incursão surpresa na região russa de Kursk.
A troca ocorreu no momento em que Kiev montava sua ofensiva em Kursk e enquanto a Rússia olhava mais para as cidades do leste da Ucrânia. Também aconteceu no Dia da Independência da Ucrânia.
Ambos os países agradeceram aos Emirados Árabes Unidos, que afirmaram ter mediado o acordo de troca.
“Outros 115 dos nossos defensores voltaram para casa hoje. Estes são soldados da Guarda Nacional, das Forças Armadas, da Marinha, do Serviço Estatal de Guarda de Fronteiras”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Publicou fotografias de homens envoltos em bandeiras ucranianas.
Kiev disse ter feito prisioneiros centenas de soldados russos na incursão em Kursk, lançada em 6 de agosto.
Moscou confirmou a troca e disse ter devolvido 115 soldados capturados em Kursk.
“Como resultado de um processo de negociação, 115 militares russos feitos prisioneiros na região de Kursk foram devolvidos de territórios controlados pelo regime de Kiev”, disse o Ministério da Defesa russo.
O ministério disse que as tropas estavam atualmente na vizinha Bielorrússia, onde estão recebendo “ajuda médica psicológica” e serão levadas para a Rússia em breve.
Divulgou imagens dos homens perto de ônibus em um campo.
Os Emirados Árabes Unidos afirmaram ter “mediado com sucesso uma nova troca de cativos entre a Federação Russa e a República da Ucrânia”.
Kiev e Moscovo realizaram rondas de trocas de prisioneiros durante os mais de dois anos de guerra.
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