A Venezuela do ditador Nicolás Maduro entregou colombianos que lutaram pela Ucrânia para a Rússia. Esta é a primeira vez que isso acontece.
Os combatentes, que serviram na Legião Estrangeira na Ucrânia, foram presos durante uma transferência em Caracas, na Venezuela, quando estavam voltando para casa. Eles podem pegar até 15 anos de prisão na Rússia.
A prisão de combatentes colombianos em Moscou seguiu sua chegada e subsequente desaparecimento no mês passado na Venezuela, um vizinho da Colômbia e um aliado da Rússia.
Sua aparente extradição poderia prejudicar as relações entre os governos da Venezuela e da Colômbia, que compartilham laços econômicos e históricos estreitos, disseram especialistas, sublinhando como a guerra na Ucrânia está criando ondulações geopolíticas longe do campo de batalha.
A mídia estatal russa publicou na sexta-feira um vídeo da polícia secreta do país interrogando os dois colombianos, José Medina e Alejandro Ante, sobre seu serviço de combate na Ucrânia, onde lutaram nas fileiras das Forças Armadas Ucranianas por oito a 10 meses.
Essa decisão do ditador Maduro pode abrir precedentes no Brasil que se alinhou com nações ditatoriais do BRICS+. Apesar de haver uma lei que impeça extravio de brasileiro natos, a Constituição Brasileira foi rasgada há pelo menos quatro anos, e não há nada que impeça decisões absurdas.
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